115 research outputs found

    Diffusion of mobile phones in Portugal: unexpected success?

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    This paper begins with a somewhat paradoxical situation: Portugal is one of the less innovative countries within the European Union by most innovation indicators but, simultaneously, it is a leading country in the diffusion of mobile phones. The remarkable evolution of the mobile telecommunications sector over the last 15 years turns the issue a little more intriguing. This paper addresses the diffusion of mobile phones in Portugal and focuses particularly on the take-off stage, which signalled a sudden change in the pattern of diffusion. The introduction of an innovation – prepaid cards – explains most of the change in the diffusion curve occurred around 1996 and the subsequent increase in the penetration rate. Prior known research has not considered pre-paid cards an important determinant of mobile phone diffusion, but pre-paid services had an enormous impact on the rate of adoption of mobile phones in many countries and it is the major take-off determinant of mobile phone diffusion in Portugal. The time lag between the launching of this innovation in Portugal and its adoption by other EU countries explains why Portugal not just caught up with the EU average mobile phone penetration rate around 1996, but moved ahead of it from then on

    In search of excellence - Innovation contests to foster innovation and entrepreneurship in Portugal

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    Numerous initiatives of different nature have taken place in Portugal over the recent years aiming at raising consciousness of the importance and advantages of innovation and entrepreneurship, persuading businesspeople to place innovation as strategic intent and encouraging would-be entrepreneurs to come forward with novel businesses ideas. Innovation contests are but one of such initiatives. From sporadic events before 2000, the phenomenon gained unprecedented dimension and growing sophistication at several levels, including the number of innovation contests launched annually, number and kind of organizations involved, volume and kind of prizes and support in business plan construction. Today, this is a popular means that a range of different organizations use to uncovering novel business ideas and promoting innovation and entrepreneurship. Based on a large data base purposefully built for this research by the author, this paper aims to describe the phenomenon of innovation contests in Portugal and characterize its evolution over the period 2000-2008. Findings show a general use of contests as instruments to promote and prize innovation across a range of target audiences going from high school students to established businesses; an increasing trend in the number of innovation contests launched annually in Portugal; high rates of rotation of the innovation contests launched annually over the period under analysis; a growing diversification in the type of promoters which is particularly clear from 2004 onwards; and that private firms, higher education institutions and business associations appear to be gaining a prominent role as promoters of innovation contests.Innovation contest, innovation, entrepreneurship, Portugal.

    Why are tax incentives increasingly used to promote private R&D?

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    Although not new, tax incentives have known major changes over recent years and it is becoming an increasingly important instrument in the policy mix to stimulate private R&D in many countries around the world. The OECD reports three major trends: The implementation of R&D tax incentives schemes by a growing number of OECD and non- OECD countries; A steady substitution of direct funding schemes for tax incentives schemes to stimulate business R&D; The many changes to tax incentives schemes most countries have done to increase the levels of generosity and attractiveness. This paper attempts to explain the motives behind these trends in R&D policy to stimulate private R&D and takes a multi-level approach as the issue involves political, strategic and economic considerations. The reasons behind the growing preference for tax incentives go much beyond any possible advantage these policies might have over direct measures, and are also the consequence of a political change in the EU R&D policy after the Lisbon Strategy and the subsequent actions to stimulate R&D expenditures, a change in the economic rationale of public support of private R&D in face of the insufficiency of market failures to justify that public intervention in a new context characterised by a public determination to increase the amount of business R&D expenditures, and the growing competition between countries for international R&D investment.Tax incentives; Business R&D; R&D policy.

    Evolução Recente da I&D Empresarial em Portugal – Traços Incertos de Maturidade

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    O investimento em I&D em Portugal conheceu um incremento notável em meados da última década, nomeadamente a I&D empresarial e a I&D no ensino superior. Esta evolução singular carrega a esperança de ultrapassar dois problemas estruturais do investimento em I&D em Portugal: escasso investimento global em I&D, por um lado, e fraco peso relativo da I&D empresarial, por outro. O investimento empresarial em I&D em Portugal ficou aquém do objetivo de 2% almejado pela Comissão Europeia para 2010, mas ficou próximo do objetivo de 0,8% do PIB definido no Plano Tecnológico em 2005. Não era expectável, contudo, um crescimento tão acentuado da I&D empresarial face à evolução histórica deste indicador e da taxa média de crescimento necessária para atingir aquele objetivo. O investimento em I&D foi acompanhado por um crescimento igualmente acentuado do número de investigadores ETI que, entre 2005 e 2010, duplicou nas empresas, quase triplicou no ensino superior e superou a média da OCDE. São taxas de crescimento muito elevadas face à evolução histórica destes índices, e surpreendentes face à disponibilidade de recursos humanos qualificados e pela mudança repentina face à média da OCDE. Este artigo analisa o contexto da evolução inesperada destes indicadores e discute a coexistência de sinais de maturidade e de debilidade estrutural em quatro áreas relevantes, e avalia até que ponto isso representa uma mudança consolidada no investimento em I&D em Portugal e na importância relativa das empresas enquanto setor executor de I&D. Daqui emerge a imagem dum setor empresarial com aparente motivação para investir mais em I&D, que aproveitou os incentivos públicos disponíveis, mas ainda sem confiança (ou meios) suficiente para consolidar essa estratégia com autonomia

    Financiamento Público à I&D Empresarial em Portugal

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    A vontade de construir uma economia baseada no conhecimento e na inovação tem justificado o compromisso de muitos países, incluindo Portugal, com políticas de estímulo ao investimento empresarial em I&D. A tendência geral para a definição das políticas em função de objetivos políticos de intensidade de I&D é a expressão mais visível do sentido de missão que os governos têm assumido neste âmbito. As alterações recentes nas políticas públicas de estímulo ao investimento empresarial em I&D levantam ou reavivam questões a diversos níveis que merecem uma análise crítica que não está a acontecer, nomeadamente em Portugal. Este artigo contribui para a discussão sobre o papel e os limites das políticas públicas no estímulo à I&D empresarial ao estimar o peso do investimento público na I&D empresarial em Portugal e analisar a sua evolução entre 1997 e 2010. Registou-se um crescimento sustentado do financiamento público à I&D empresarial em percentagem do PIB ao longo do período que atingiu 0,13% em 2009; em percentagem do BERD, a evolução foi intermitente mas os valores foram elevados, por vezes superiores a 18%

    Missed government targets bring research policy into disrepute

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    In recent decades, setting targets for R&D spending as a percentage of GDP has become a common, even fashionable, practice in a growing number of countries, motivated by the belief that higher R&D spending is a critical driver of innovation and economic growth. All EU member states have set such goals, along with the majority of OECD countries

    Investigação e Desenvolvimento Empresarial: Investir no Futuro

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    Não é novidade que a maioria dos indicadores sobre ciência, tecnologia e inovação coloca Portugal nos últimos lugares entre os países da OCDE e União Europeia (UE), e que o atraso relativo de Portugal nesta matéria é estrutural e tem persistido ao longo do tempo. O investimento em actividades de investigação e desenvolvimento experimental (I&D) do sector empresarial em Portugal, dada a sua reduzida expressão, é um dos indicadores que ilustra bem aquela realidade, constituindo, por isso, um obstáculo importante na capacidade interna de produção de conhecimento e de inovação tecnológica, e consequente afirmação da indústria portuguesa no contexto internacional. É também um problema com relevância ao nível da União Europeia porque a intensidade da I&D empresarial média na UE é substancialmente inferior à dos EUA e do Japão, o que é entendido como uma desvantagem competitiva importante da economia europeia. A União Europeia e o governo português estão, pois, interessados e empenhados em fomentar o investimento em I&D empresarial, através da definição de objectivos e políticas concretos, no pressuposto de que a prazo isso se traduzirá em ganhos tangíveis de competitividade. Neste contexto, a Comissão Europeia entende que os incentivos fiscais são instrumentos apropriados para estimular a I&D empresarial e, portanto, recomenda a sua utilização pelos estados-membros (European Commission, 2003). O governo português está empenhado em promover a I&D empresarial para atingir o objectivo de triplicar a intensidade de I&D empresarial no final da legislatura. É um objectivo modesto no quadro dos objectivos do Conselho Europeu em Barcelona, em 2002, mas bastante ambicioso para o contexto empresarial português e, por conseguinte, dificilmente alcançável. Embora a I&D empresarial só indirectamente dependa das políticas públicas, o objectivo político de aumentar a intensidade de I&D empresarial é importante mas deve estar acima dos ciclos eleitorais para constituir uma opção estratégica de desenvolvimento industrial credível, capaz de ser internalizada pelas empresas e contribuir assim para melhorar a competitividade da economia portuguesa. Este artigo analisa a importância da I&D empresarial na inovação tecnológica, faz o enquadramento da I&D empresarial em Portugal, contextualiza os objectivos definidos pelo actual governo em matéria de I&D empresarial e analisa criticamente o programa de incentivos fiscais à I&D empresarial SIFIDE

    In search of excellence - Innovation contests to foster innovation and entrepreneurship in Portugal

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    Innovation contests are one of numerous initiatives of different nature which have taken place in Portugal over the recent years aiming at raising consciousness of the importance and advantages of innovation and entrepreneurship. From sporadic and unpretentious events before 2000, the phenomenon gained unprecedented dimension and became a popular means that many different organizations use to uncovering novel business ideas and promoting innovation and entrepreneurship. Based on a large data base purposefully built for this research by the author, this paper characterizes the phenomenon of innovation contests in Portugal over the period 2000-2008. Findings show an increasing trend in the number of innovation contests launched annually in Portugal, high rates of rotation of the innovation contests launched annually and growing diversification of promoters

    Racionalidade económica dos direitos de propriedade intelectual

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    Os sistemas de protecção da propriedade intelectual, nomeadamente os sistemas de patentes, têm sofrido alterações substanciais nas últimas duas décadas e posto à prova a argumentação económica tradicional, que sustenta que as restrições concorrenciais e custos sociais das patentes são largamente compensados pelos benefícios obtidos com a inovação que promovem. Contudo, o alargamento das áreas passíveis de protecção intelectual está a tornar imprecisa a linha que separa aquilo que pode ser daquilo que não deve ser patenteável, e a suscitar um debate académico intenso sobre os limites socialmente desejáveis dos sistemas de patentes. Os indícios crescentes da utilização estratégica e táctica das patentes pelas empresas exigem uma reavaliação da fundamentação económica e uma eventual reorientação da política científica e tecnológica. Se a tudo isto juntarmos o paradigma actual de desenvolvimento assente em economias baseadas no conhecimento, onde a capacidade de produção e uso dos conhecimentos científicos e tecnológicos está claramente desequilibrada a favor das economias mais desenvolvidas, temos as condições necessárias para avolumar as vozes dos que consideram que o interesse social está a ser prejudicado em função do interesse privado. Este artigo visa contribuir para este debate através da análise da fundamentação económica da protecção da propriedade intelectual, em particular dos sistemas de patentes. Over the last two decades, the systems of protection of the intellectual property rights, namely patent systems, were subject to important changes. These changes have put to the test the traditional economic rationale for the very existence of patent systems, which sustains that the restrictions on competition and welfare costs are, on balance, compensated by the innovation it promotes. However, new patenting areas such as software, biotechnology and business methods are blurring the dividing line between what can be patented and what is not patentable, and raising the discussion on the socially desirable limits for the patent systems. There is growing evidence of the strategic and tactical use of patents by firms, which requires a reassessment of the economic arguments and perhaps changes in the policy of science and technology. Furthermore, the current knowledge-based economy competition paradigm, where the ability to produce and use new scientific and technological knowledge is clearly unbalanced in favour of the most advanced economies, is rising the number of voices of those who believe that private interests are being excessively protected to the detriment of the social welfare. This paper aims at contributing to this discussion by analysing the economic rationale of the intellectual property rights, especially the patent systems

    A participação de PMEs portuguesas em alianças de I&D: programa CRAFT

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    A formação de alianças de base tecnológica conheceu um incremento notável nas décadas de 1980 e 1990, representando actualmente uma estratégia empresarial importante de acesso ao conhecimento tecnológico, fortemente incentivada pela generalidade dos países da OCDE. A literatura sobre alianças realça as enormes vantagens mútuas que podem resultar da cooperação tecnológica bem sucedida. Raramente, porém, são abordados empiricamente os problemas específicos da participação de PMEs em alianças de I&D, e menos ainda quando essas empresas pertencem a sectores tradicionais e têm limitações evidentes para participar em alianças de I&D. Este trabalho aborda esta problemática no quadro da participação de PMEs portuguesas no programa europeu CRAFT (1994-98). Os resultados indicam que o empenhamento dos parceiros, os aspectos culturais e a falta de recursos internos representam os aspectos mais negativos da cooperação. Isto é, em grande medida, consequência das condições iniciais que estiveram na génese das alianças mas a estrutura das alianças também é importante. As PMEs portuguesas ficaram, em geral, satisfeitas com os benefícios obtidos mas o sucesso técnico da aliança não garante que as empresas tenham condições para materializar os benefícios potenciais gerados no âmbito da aliança
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